Site Quotidiano: Assembleias da Uenf e Fenorte deliberam greve por tempo indeterminado
Os professores da Uenf, mais de 120, votaram historicamente de forma unânime e reivindicam diversos direitos. A Fenorte também faz uma série de reivindicações ao Estado.
Por: Bruno Costa
Nesta quarta (12), a reunião da Uenf contou com mais de 120 professores - o que corresponde quase metade do corpo docente da universidade – e pela primeira vez na história votaram de forma unânime, sem voto contrário ou abstenção, pelo início da greve a partir desta quinta-feira, 13 de março, quando o Comando de Greve que foi formado ao final da assembleia se reunirá para tomar decisões sobre os encaminhamentos a serem adotados.
A pauta de reivindicações ratificada na assembleia dos professores inclui a reposição de 86,7% de perdas salariais e o pagamento de 65% pelo cumprimento do regime de Dedicação Exclusiva. Esta pauta já foi enviada aos representantes da SECT e da SEPLAG em julho de 2013, segundo a Associação dos Docentes da universidade (Aduenf).
A assembleia teve a manifestação favorável do vereador campista Rafael Diniz (PPS) e da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa que é presidida pela deputado Comte Bittencourt, também do PPS.
Segundo a Aduenf, a decisão unânime pela deflagração da greve decorreu de um grande inconformismo que existe entre os professores da Uenf em função da forma que consideram desrespeitosa com que o governo Sérgio Cabral vem tratando as demandas da categoria.
Já os servidores da Fenorte deliberaram pelo início da greve a partir da próxima segunda-feira (17) e fizeram uma série de reivindicações, entre elas, a reposição salarial de 63,3% pelas perdas inflacionárias dos últimos oito anos, a redefinição do estatuto da Fundação - concedendo a mesma uma missão e visão concretas, alcançando as necessidades da sociedade e o caráter continuativo de suas ações, além da revitalização da instituição e o reajuste do Auxílio-creche e Auxílio-alimentação dos servidores.