Médicos-residentes ameaçam cruzar os braços em todo país

Caso o reajuste de 38,7% no valor da bolsa, repassada pelo governo federal, não seja atendido, os mais de 17 mil futuros médicos do país podem cruzar os braços Eles recebem R$ 1.916,45 mensais e também reivindicam auxílio-moradia, auxílio-alimentação e a ampliação da licença-maternidade de quatro para seis meses.

O presidente da Associação dos Médicos-Residentes, Nivio Lemos Moreira Junior, explica que os profissionais pedem o aumento no valor da bolsa desde 2007. O documento com as reivindicações foi entregue ontem aos ministérios da Educação e da Saúde. Nele, a entidade dá o prazo de 15 dias para o governo negociar com a categoria.

Não havendo resposta no prazo estipulado, os residentes de todo o país entrarão em greve. “Quem tem mais tempo de residência se torna um profissional mais preparado. Ele também necessita de tempo livre para estudar. Isso melhora a qualidade de atendimento nas unidades de Saúde”, diz.

As condições de trabalho são precárias e isso reflete diretamente na saúde pública, afirma o presidente da Associação Brasiliense de Médicos-Residentes do Distrito Federal, Cassio Rodrigues Borges. “Essa estrutura ruim atrapalha a profissão desses residentes e isso causa um impacto negativo, ressalta”. O Ministério da Saúde e o Ministério da Educação ainda não têm informações sobre o documento, por isso não se pronunciaram sobre o assunto. (ABr).

Fonte: odiarionews.net

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