Dedicação Exclusiva na UERJ

Docentes da Uerj reivindicam sistema de dedicação exclusiva

O regime de dedicação exclusiva, que já funciona em praticamente todas as universidades públicas do estado, ainda não tem previsão de ser implantado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Esta é, desde 1990, uma das solicitações mais constantes dos docentes, que afirmam que a ausência da medida impede que os professores criem um vínculo forte com os trabalhos de ensino, pesquisa e extensão, já que para complementar o salário, os profissionais acabam lecionando também em outras instituições.

De acordo com a diretora da Associação de Docentes da Uerj - Asduerj, Inalda Pimentel, a dedicação exclusiva permite que o professor se dedique integralmente às atividades da universidade, e assim, consiga desenvolver um trabalho de maior qualidade. Para ela, a implantação, também é uma de evitar a migração dos docentes para as instituições federais. Segundo a educadora, somente nos últimos três anos, mais de 100 professores saíram da Uerj.

"Como a dedicação exclusiva ainda não ocorre, a maior parte dos docentes procura outras instituições para ganhar mais, e isso dificulta a dedicação à Uerj. Este regime tem um aporte no salário, que gira em torno de 60% no salário base do professor. O sonho de qualquer docente é dar retorno à universidade com suas pesquisas e é isso que queremos promover", frisa a educadora.

A Asduerj fará uma assembléia no fim de agosto para discutir a proposta e apresentar o novo programa, que já está sendo elaborado. Com a aprovação dos docentes, a previsão é de que ele seja apresentado ao Conselho Universitário até o fim do ano.

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