Comissão de Educação se Reúne com Representates da ADUENF

A Comissão de Educação da ALERJ, presidida pelo Deputado Comte Bittencourt e com a presença de um dos seus membros, Deputado Marcelo Freixo, e do Secretário de Ciência e Tecnologia, se reuniram em 8 de setembro com representantes da ADUENF, Sintuperj-UENF e DCE-UENF. Estiveram presentes ainda representantes do ANDES-SN, SEPE, ASDUERJ e Sintuperj-UERJ.

A reunião na ALERJ contou com a presença de vários professores, técnicos e alunos da UENF, mas o Reitor da UENF não esteve presente ou, sequer, enviou algum representante. Vários pontos foram levantados e novamente ficou caracterizado que a correção de 22% deveria ter sido aplicada aos docentes. Por outro lado, foi refutada a idéia de que o movimento reivindicatório dos servidores da UENF em prol da reposição de perdas salariais é algo recente, pois a ADUENF e o SINTUPERJ vêm tentando estabelecer um diálogo profícuo com o executivo estadual durante todo a gestão do governador Sérgio Cabral. Portanto, os documentos estavam disponíveis na Secretaria de Ciência e Tecnologia e as demandas que culminaram na greve em curso atualmente na UENF haviam sido apresentadas há muito tempo.

Infelizmente, hoje (09 de Setembro) uma nota oficial da Secretaria de Planejamento fez com que a comunidade universitária da UENF tomasse conhecimento de que recursos foram disponibilizados pelo governo do Estado, no valor de 5 milhões, os quais poderiam ter sido usados para iniciar a necessária recomposição salarial, mas o reitor e seus assistentes optaram por uma distribuição destes recursos da seguinte forma: 1) 800 mil em bolsas; 2) R$ 3.2 milhões em obras; e 3) R$ 1 milhão em manutenção geral. O pior é que a existência destes recursos não foi informada à comunidade universitária em nenhum momento, e isto é um fato lamentável.

Por último, também informamos aqueles que não conhecem com a devida profundidade sobre o assunto, que tentem ouvir todos os lados do impasse político existente neste momento na UENF. Afinal, só assim poderemos chegar a uma solução positiva que não apenas restabeleça a normalidade institucional, mas que também garanta um futuro sustentável para uma instituição de ensino que já se mostrou fundamental para o desenvolvimento científico e tecnológico do Rio de Janeiro em sua curta história de 17 anos.

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