GREVE DA UENF NA IMPRENSA NACIONAL

Universidade fluminense pede volta da verba orçamentária para pagar salários

Professores e funcionários da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), em greve desde o dia 16 de agosto, reivindicam a volta da verba orçamentária da instituição para a recomposição de salários do corpo docente e funcionalismo. Com a paralisação, estão sem aulas os cerca de 3.000 alunos dos cursos de graduação e mil alunos de pós-graduação.

A Uenf é considerada pelo MEC (Ministério da Educação), a 15ª melhor universidade de ensino de graduação do país, com dois centros universitários no norte do Estado: um, em Campos dos Goytacazes, voltado para as ciências agrônomas, tecnológicas, biológicas e humanas, e outro, em Macaé, com foco na engenharia de exploração de petróleo, o curso mais procurado da universidade.

A greve dos servidores da Uenf foi discutida em audiência pública realizada hoje (8) pela Comissão de Educação da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), que reuniu representantes da universidade, do governo estadual e parlamentares.

Segundo o presidente da Associação dos Docentes, Marcos Pedlowski, a verba que está sendo reivindicada foi aprovada no orçamento de 2010, e publicada no Diário Oficial do Estado, mas após a publicação, o governador emitiu um decreto retirando os R$ 12 milhões do orçamento destinados à instituição de ensino.

“Eu não entendo porque algo que foi negociado entre a Alerj e as universidades, recebeu a aprovação tácita do presidente da comissão de orçamentos, [deputado] Edson Albertassi, foi aprovado no plenário, entrou no orçamento da Uenf e das outras instituições e depois foi retirado. Por que não vai voltar logo? Até porque, no caso da Uenf, seria um elemento para suspender essa greve”, disse.

Em nota, a Secretaria de Planejamento esclareceu que a verba aprovada para a Uenf, por emendas na Alerj, era destinada ao pagamento de aposentadorias e pensões de funcionários vinculados ao Fundo de Previdência do BANERJ e que, por isso, o governador Sérgio Cabral cancelou as dotações para a universidade. "Posteriormente, em virtude de comportamento positivo da arrecadação do Estado, o governo destinou R$ 5 milhões para a Uenf que, por decisão do reitor daquela universidade, foram destinados a pagamento de bolsa a estudantes cotistas (R$ 800 mil), obras (R$ 3,2 milhões) e manutenção geral (R$ 1 milhão), informa a nota".

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