Greve na Uenf impede o início do ano letivo


Marcos Pedlowski, da Aduenf: tentativa de retomar negociações


No retorno das férias, o panorama na Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) é o mesmo. Os professores continuam em greve, que perdura desde agosto de 2010 e sem perspectivas de volta às salas de aula.
No fim de semana, o comando de greve da Associação dos Docentes da Uenf (Aduenf), seguindo deliberação da última assembleia, no último dia 10, divulgou carta à população informando as razões da paralisação e pedindo apoio para forçar o governador Sérgio Cabral (PMDB) a retomar as negociações. “Desde 2007 a Aduenf vem tentando fazer ver ao governador que a política de achatamento imposta aos servidores compromete o padrão de excelência vigente na nossa universidade, considerada pelo MEC a 13ª universidade brasileira e segunda instituição de ensino superior do Estado do Rio, tudo isso em apenas 17 anos de existência”, diz o comunicado. “Enquanto Cabral insiste em tratar o movimento com indiferença, o comando de greve não abre mão da retomada das negociações com base na pauta enviada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia dia 24 de novembro último”, constituída, principalmente de  82% de reposição salarial, tendo como base a inflação dos últimos 10 anos”, disse o presidente da Aduenf, Marcos Pedlowski.
Estão previstas para esta semana diversas atividades, como um encontro amanhã com deputados estaduais da Comissão de Educação, na Assembleia Legislativa. No domingo os professores farão ato público no Posto 5, em Copacabana, chamando atenção dos cariocas para a greve e a situação da educação no Rio, juntamente com os colegas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).
Em mais uma tentativa de retomada das negociações, o comando de greve enviou correspondência ao governador Cabral solicitando que se interceda junto às secretarias de Ciência e Tecnologia e à Secretaria de Planejamento na busca da retomada de negociação com os sindicatos representativos de professores e servidores técnico-administrativos.
O comando de greve considerou urgente a definição de novas datas para o calendário acadêmico, visto que o encerramento do período letivo ocorrerá amanhã, conforme previsto. Neste sentido, o comando de greve informa ter enviado correspondência ao reitor da Uenf requisitando a adoção de novas datas para o calendário acadêmico para que seja possível encerrar de forma correta o segundo semestre de 2010 e iniciar o primeiro semestre de 2011.

Fonte: odiarionews.net

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