Rodada de negociação entre reitores e servidores de universidades paulistas termina sem acordo
A segunda rodada de negociações entre servidores das universidades estaduais paulistas e os reitores da USP (Universidade de São Paulo), Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho) e Unicamp (Universidade de Campinas), que aconteceu nesta terça-feira (18), terminou sem acordo. Mesmo com uma contraproposta dos funcionários, que aumentaria os salários em pouco mais de 12%, o Cruesp (o conselho de reitores) voltou a defender 6,57% de reajuste.
Em nota, o Cruesp disse que o valor proposto “confirma o esforço de preservação e de crescimento salarial em curso nos últimos anos.” Na primeira reunião, os servidores pediram 16% de reajuste.
Segundo o diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), Aníbal Cavali, não foi marcada outra rodada de negociações. De acordo com o sindicalista, os funcionários querem concluir a discussão do reajuste para, então, poder partir para outros pontos de pauta. “Enquanto não resolver de forma a contento, a questão salarial, a gente não quer discutir os outros itens”, disse.
Os funcionários das três instituições estão em greve. Durante a reunião, manifestantes fecharam a rua Itapeva, sede do Cruesp.